Medo

Mesmo que ultimamente, eu tenha andado meio perdida em certos aspectos, aos poucos, eu fui podendo me encaixar. Não que tenha concertado tudo. Ferimentos não somem assim, num piscar de olhos. Só que me sentir na obrigação de tentar seguir em frente, de tomar certas decisões para um planejamento melhor de vida. Mesmo que por vezes, posso me sentir fraca ou até mesmo sozinha.

O mundo não é justo. Pessoas entram na sua vida, marcam, e desaparecem. Vai ser sempre assim: saudades, lembranças. Um pequeno gesto, um doce carinho, uma grande falta. Como dizer adeus a alguém que você não pode imaginar viver sem?’ Cometemos tantos erros. Magoamos logo aquela pessoa que é importante pra gente. Tão egoístas não medindo a força dos nossos atos. Ai vem o remorso, aquele arrependimento amargo.

Também tem um sentimento. O amor. De tantos tipos e formas. Tão confuso. Além do seu grau de intensidade. Eu amo meus amigos. Eu amo a minha família. Não serei mesquinha a ponto de dizer que não amo certa parte da minha vida, mesmo que ultimamente essa suposta parte seja pequena. Assim como aquele outro amor. De querer ta junto, de ter-lo pra você, onde pensa que poderá construir algo junto. Só sentir esse amor, duas vezes. O primeiro, de sua forma tão singela, foi além da amizade. Marcou de um jeito, que não me permito esquecer, afinal, nunca deixarei de senti-lo. O segundo é o que estou vivendo no agora. Não sendo necessário provas para afirmar do quanto é verdadeiro e grande.
Logo depois vem o medo. Medo de errar de novo. De insistir na mesma tecla. Perder algo que demorou tanto pra conseguir. Só que não devemos ter receio disso. Isso é...

Vida real.

Nenhuma decisão é inteiramente clara. Não é como virar num certo lugar e sua vida se transforma em desastre. Não é como abrir uma porta e ali encontrar o que você queira. Não é ver uma janela aberta, que deve pensar que poderá entrar por ela – Ou fugir. Quem sabe. – Não é simplesmente você achar que está certo. Por que afinal, ‘o que é realmente correto? O que é a verdade?’ Seguimos o padrão ‘daquilo’ que achamos ser a verdade, de ser a forma – ou maneira – certa.

Na vida real, muitas vezes é quase impossível dizer qual a decisão que se deve tomar, porque o que se ganha e o que se perde muitas vezes são equivalentes.

Mas a verdade é que só queria que minha vida fosse como um jogo de computador. Se tomar a decisão errada, perco uma vida. Se tomar a decisão certa, ganho pontos.

Só queria saber, só queria ter certeza.

Um comentário:

Unknown disse...

Sincero. Gostei exatamente dessa sincerdade no post ^^

Infelizmente quanto a essas dúvidas eu não posso ajudar em nada, contudo posso fazer uma comparação: eu odeio a sensação de não saber como as coisas seriam, então costumo sempre arriscar.
Já tive de vencer meu orgulho diversas vezes, pra mim isso é bastante difícil. Simplesmente arrisque, quem sabe boas surpresas não virão :D

:*