Sobre planos

de 26

Alma viajante | 20:59 | | 2 comentários

O curioso sobre planos, é que eles não levam o inesperado em consideração. Quando lançamos uma bola com efeito, temos que improvisar. Claro que alguns de nós são melhores nisso. Outros, tem que pular para o plano B e fazer o melhor possível.

Só que as vezes...

O que queremos, é exatamente o que precisamos, ou então, o que nós precisamos é de um novo plano.

Algumas pessoas acreditam que sem histórias as nossas vidas não são nada. Em algum momento todos nós temos que escolher: 'Recorrer ao que sabemos' ou 'Avançamos para uma coisa nova?'

É difícil não ser assombrado pelo nosso passado. A nossa história é o que nos forma, o que nos guia. De tempos em tempos nossa história ressurge. Então temos que nos lembrar...

.. As vezes a história mais importante é a que estamos fazendo hoje.

Adultos

de 9

Alma viajante | 10:37 | | 6 comentários

Chega-se a um ponto na vida em que se é oficialmente adulto. De repente, tem-se idade suficiente para votar, beber e se aventurar em outras atividades adultas. De repente, as pessoas esperam que seja responsável. Sério, adulto. Ficamos mais altos. Ficamos mais velhos. Mas será que algum dia cresceremos?

Não importa o quanto crescemos... Envelhecemos... Continuamos tropeçando. Sempre nos questionando. Sempre... jovens. 





Aprendi em séries.

Anestesia

de 18

Alma viajante | 16:10 | | 2 comentários

Quando eu penso que to aguentando suportar tudo o que já tenho. Tem sempre mais alguma coisa nova pra eu ter que conseguir suportar além.

Quando essa novidade chega, primeiro, vem o descontrole juntamente com a não aceitação. Logo depois vem o estado de dormência. Como se estivesse anestesiado... de forma que você sabe o que ta acontecendo, o que ta sentindo, mas é como se você só estivesse ali, assistindo. E sabe, sempre desejamos que esse estado dure. Por que com você não sentindo a dor, é como se tudo não fosse verdade. Agora, em nada quero pensar no que vem após isso.

Só que sempre tem a parte de ‘remoer’ o passado com seus acontecimentos e fatos. Olhar pra trás e ver que mesmo assim o mesmo tipo de dor continua aumentando o seu tamanho é totalmente pavoroso. Nada que impeça o pensamento de ‘não vou conseguir passar por mais isso’.

O problema é: Uma hora a realidade e suas conseqüências vão ter que vim a tona, sem se importar se você está querendo ou não.

A verdade é que eu sinto que quanto mais pensamos que estamos bem, vem algo pra nos deixar tristes, ou mais tristes.

Medo

de 12

Alma viajante | 16:41 | | 1 comentários

Mesmo que ultimamente, eu tenha andado meio perdida em certos aspectos, aos poucos, eu fui podendo me encaixar. Não que tenha concertado tudo. Ferimentos não somem assim, num piscar de olhos. Só que me sentir na obrigação de tentar seguir em frente, de tomar certas decisões para um planejamento melhor de vida. Mesmo que por vezes, posso me sentir fraca ou até mesmo sozinha.

O mundo não é justo. Pessoas entram na sua vida, marcam, e desaparecem. Vai ser sempre assim: saudades, lembranças. Um pequeno gesto, um doce carinho, uma grande falta. ‘Como dizer adeus a alguém que você não pode imaginar viver sem?’ Cometemos tantos erros. Magoamos logo aquela pessoa que é importante pra gente. Tão egoístas não medindo a força dos nossos atos. Ai vem o remorso, aquele arrependimento amargo.

Também tem um sentimento. O amor. De tantos tipos e formas. Tão confuso. Além do seu grau de intensidade. Eu amo meus amigos. Eu amo a minha família. Não serei mesquinha a ponto de dizer que não amo certa parte da minha vida, mesmo que ultimamente essa suposta parte seja pequena. Assim como aquele outro amor. De querer ta junto, de ter-lo pra você, onde pensa que poderá construir algo junto. Só sentir esse amor, duas vezes. O primeiro, de sua forma tão singela, foi além da amizade. Marcou de um jeito, que não me permito esquecer, afinal, nunca deixarei de senti-lo. O segundo é o que estou vivendo no agora. Não sendo necessário provas para afirmar do quanto é verdadeiro e grande.
Logo depois vem o medo. Medo de errar de novo. De insistir na mesma tecla. Perder algo que demorou tanto pra conseguir. Só que não devemos ter receio disso. Isso é...

Vida real.

Nenhuma decisão é inteiramente clara. Não é como virar num certo lugar e sua vida se transforma em desastre. Não é como abrir uma porta e ali encontrar o que você queira. Não é ver uma janela aberta, que deve pensar que poderá entrar por ela – Ou fugir. Quem sabe. – Não é simplesmente você achar que está certo. Por que afinal, ‘o que é realmente correto? O que é a verdade?’ Seguimos o padrão ‘daquilo’ que achamos ser a verdade, de ser a forma – ou maneira – certa.

Na vida real, muitas vezes é quase impossível dizer qual a decisão que se deve tomar, porque o que se ganha e o que se perde muitas vezes são equivalentes.

Mas a verdade é que só queria que minha vida fosse como um jogo de computador. Se tomar a decisão errada, perco uma vida. Se tomar a decisão certa, ganho pontos.

Só queria saber, só queria ter certeza.

Lost

de 20

Alma viajante | 16:42 | | 1 comentários



Estou farta. Farta de ser gozada pelo tempo, ignorada, completamente posta ao avesso. Farta de ser a única, a única a entender o que realmente sinto, a única a tentar sair desse mundo paralelo. Farta da solidão. Farta da vida.
Há muito tempo que não escrevo, e ainda há mais tempo que não escrevo pra desabafar dessa forma. Uma das verdades – ou não -, é que estou a escrever aqui, pois os meus amigos - se eles ainda me virem como tal e não como um incomodo - estão fartos de mim. Eu sei que os chateio com todos os meus problemas, e que muitas vezes fico noites e dias seguidos a pensar neles - problemas -, mas isso só acontece porque eles se amontoam cada vez mais, ficando descontrolados.
Por outro lado, tenho noção de está travando uma batalha comigo mesma, de uma maneira inevitável. Alem de magoar não só a mim, mas os possíveis ao meu redor. Fazendo com que tudo machuque cada vez mais, tornando-se agonizante.

Strawberry - Pagina 1 - Sabor: 'Doce de morango'

de 14

Alma viajante | 13:04 | | 5 comentários



'Ao nascer, aquela criança não fazia ideia do que a aguardava. Ou será que não?

Aqueles que acreditam no espiritismo, levam em mente, que viemos a esse mundo com o propósito de evoluir-mos, de concluir questões de uma vida passada. Que nós, como espiritos em treinamento, somos colocados em testes, como a vida. Enquanto espirito, temos em mente tudo de negativo, positivo que executamos, assim como o que é necessário para concluir o ‘algo’ inacabado. Mas ao encarnar, de nada lembrará...

Não vim aqui para falar de religião, muito menos fazê-los acreditar em algo que não queiram.'

Milena quando criança, fora aquela menina inocente, sorridente, brincalhona e extrovertida que só ela. Sua memória? Sempre fraca. O motivo é algo incerto. Mas acredito que seja por que ela não guardava para si algo que não lhe era considerado de importante, somente aquilo que a marcava de tal forma que não descolava. Guardar mágoa e tristezas nunca fora seu forte. Era amante dos sorrisos, do gostoso barulho que eles proporcionavam; Do olhar brilhante, capaz de transparecer a alma.

Era fortinha, pelo fato de não se alimentar sozinha. Quando pequenos ainda não temos aquele tal senso de: Gosto e não gosto, ruim e bom. Afinal , a medida que vamos crescendo, vamos criando, manias, prazeres, alegrias, e o ‘gosto’, além da curiosidade, que vai ficando cada dia que passa, maior.

Mais o que importava pra ela no momento, era aquela coisa peculiar, de tonalidade vibrante, chamativa, de aparencia saborosa, como um doce, doce de morango...

[...]

Sensação

de 28

Alma viajante | 18:26 | | 4 comentários



Primeiramente, essas palavras e frases a baixo, não são para fazerem sentido. Na verdade, vou so jogá-las, assim como minha mente, confusa.

‘A minha alma,
Está desmoronando devagar,
Se corroendo de culpa, dor, angustia.
É preciso perdoar, esquecer, seguir em frente
Porque nós temos que... [...]

Bem, ta tudo partido em dois.
Te encontrei dançando sozinho,
Enquanto tudo se preencheu com você,
E tocava aquela musica que nós dois conhecemos.

Como perdemos as respostas,
Para estas questões...
Ficar colhendo pedaços,
Colando, remotando...

Através de toda essa ciência e história,
Nunca estive aprisionado como estou em você agora.
Eu estou me segurando na única coisa que sei que é certo,
Mesmo que um lado meu queira partir,
Para provar esse mundo afora.

Como se estivesse voando por ai,
Tenho a sensação de que nunca vou descer
E contudo, a única coisa que importa,
É ser forte, por dois.’

Pensamentos ao meio, assim como musica aos ouvidos.

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